Mudanças Climáticas e o Futuro do Planeta

Existem dados consistentes que comprovam que o aquecimento global é uma dura realidade em nossas vidas, e que afrouxar os controles de emissão pode trazer consequências irreversíveis ao nosso planeta. Nós seríamos as maiores vítimas.

Ainda há retórica obscura em relação às mudanças climáticas, impulsionada por agendas políticas e intuições, dois elementos que estão longe dos procedimentos científicos. Mas as métricas sobre a situação do planeta são consistentes: há décadas de dados sobre a qualidade do ar e, acima de tudo, sobre os impactos da evolução social no clima.

A ciência é sólida nisso: 97% dos cientistas do mundo, de acordo com a NASA, concordam que houve mudanças climáticas significativas em nosso planeta e que nós, seres humanos, somos os culpados por isso. Os outros 3%, que são principalmente negadores dessas afirmações (muitos deles com o apoio de líderes de extrema-direita, como os presidentes dos Estados Unidos e do Brasil), são financiados ou geralmente ligados à indústria do petróleo, mineração e aviação ou atuam como lobistas para esses setores.

É fundamental entender, no entanto, que não pode haver conclusões superficiais e infundadas sobre esse assunto, pois a comunidade científica desempenha um papel extremamente definidor na luta contra as mudanças climáticas – completamente respaldado por evidências, testes e dados gerados com equipamentos apropriados projetados especificamente para esse fim. 

Várias agências dos Estados Unidos responsáveis pela estratégia e defesa do país, como o Exército, a EPA e a NASA, já consideram as mudanças climáticas como antropogênicas (causadas por nós, seres humanos) há mais de 30 anos.

Aquecimento global: da história antiga à Revolução Industrial 

 

A Terra sempre apresentou uma oscilação nos níveis de CO2, entre 100 e 300 ppm – partes por milhão. No entanto, nosso planeta sempre foi capaz de se auto regular (enquanto não houvesse interferência da humanidade), então esses níveis, pelo menos nos últimos 8 milhões de anos, têm oscilado por meio de um processo relativamente simples. 

Níveis mais altos de CO2, como 300 ppm, levaram as árvores a capturar esse CO2 extra para a fotossíntese, absorvendo esse gás da atmosfera como parte de seu processo de geração de energia. Assim, a Terra passou por esse ciclo nos últimos milhões de anos.

No entanto, tudo começou a mudar quando a Revolução Industrial começou no século XVIII.

A industrialização em todo o mundo se expandiu rapidamente e trouxe graves consequências para o meio ambiente. 

Nunca atingimos níveis tão alarmantes de CO2 em nossa atmosfera antes. Nossos primeiros ancestrais apareceram há cerca de 3 milhões de anos, quando a concentração de dióxido de carbono em nosso planeta oscilava entre 100 ppm e 300 ppm. 

Em 2022 as concentrações globais de CO2 estabeleceram um novo recorde de 417,2 partes por milhão (ppm), um aumento de 2,5 ppm em relação aos níveis de 2021. As concentrações atmosféricas de CO2 estão agora 51% acima dos níveis pré-industriais. – COP-27

Esse aumento significativo traz duas grandes consequências. Em primeiro lugar, uma piora no Efeito Estufa. Com menor concentração de CO2, a luz solar é refletida pela Terra e se dissipa no universo. Com altos níveis de CO2, fica muito mais difícil para a luz – assim como o calor – se dissipar, permanecendo concentrados aqui na Terra. E isso trouxe uma preocupante segunda questão: aumento acelerado da temperatura global.

Uma boa analogia aqui é o corpo humano. Se não temos febre, nosso corpo mantém uma temperatura constante de 36 graus Celsius (ou 96,8 graus Fahrenheit), o que significa que nosso corpo está perfeitamente regulado e não há problemas. Mas quando nossa temperatura aumenta alguns graus, algo está muito errado e precisamos correr para um hospital. 

É praticamente a mesma coisa com nosso planeta. 

Nos últimos 10.000 anos antes da Revolução Industrial, a temperatura da Terra nem sequer subiu um grau centígrado. Nos últimos 300 anos, a temperatura já aumentou mais de um grau, o que significa que alcançamos em 300 anos o que a natureza não conseguiu em 10.000.

É importante destacar: os aumentos de temperatura mencionados acima são médias globais. Nos países tropicais, a variação não é tão volátil quanto em outros países, como o norte da Europa, o sul da Argentina ou a África do Sul. Essas zonas temperadas de latitude mais alta podem ser muito mais afetadas, a ponto de, enquanto a temperatura média global pode ser de dois ou três graus mais alta, nesses locais ela poderia chegar a até 15 graus. 

Um dia de verão típico que historicamente registraria 30 graus Celsius (86 graus Fahrenheit) poderia ser tão quente quanto 45 graus Celsius (113 graus Fahrenheit).

As previsões indicam que por volta do ano 2080, as regiões tropicais se tornarão inabitáveis e os impactos migratórios podem ser igualmente devastadores, forçando a concentração da população nesses lugares mais amenos.

Qual é o cenário esperado? 

Existe uma alta probabilidade de que a vida em nosso planeta se torne tão catastrófica quanto em um filme distópico de Hollywood. Alguns cientistas afirmam que o aumento da temperatura causará efeitos irreversíveis nos quais o sistema autorregulatório de nosso planeta deixaria de funcionar corretamente.

Os efeitos colaterais causados pelo constante aumento das temperaturas e pelo Efeito Estufa também podem elevar as temperaturas nos oceanos, especialmente devido ao derretimento das calotas polares. 

“Cidades litorâneas e até mesmo grupos de ilhas inteiras podem simplesmente desaparecer nos próximos 60 anos.”

A produção de alimentos sofreria quedas significativas, de 30% a 50%. Chegamos a um ponto em que a concentração de CO2 pode chegar a 600 ppm até 2080.

Isso significa que estamos condenados como seres humanos? Bem, sim e não. 

Embora as previsões sejam sombrias, devemos entender que temos tempo para reagir. Se os governos seguirem o que os especialistas dizem sobre o meio ambiente, se as indústrias se tornarem mais conscientes e reduzirem seus níveis absurdos de emissões de CO2, se todas as sociedades se unirem em um único movimento de preservação, então pode haver uma chance para todos nós. 

 


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