Tendências do mercado de bem-estar

as Principais tendências do mercado de Bem-estaR

Se a pandemia nos ensinou algo, foi sobre a importância da saúde física e mental, que continuará sendo uma prioridade para milhões de pessoas em todo o mundo e por muito tempo.

De acordo com um estudo da McKinsey, o mercado de bem-estar é estimado em mais de  US $ 1,5 trilhão, e vêm crescendo substancialmente nos últimos três anos.

De acordo com o estudo, fazem parte deste setor não apenas produtos e serviços que ajudam a promover condicionamento físico e nutrição, mas saúde física e mental e, também, beleza. Cosméticos, vitaminas, suplementos, tecnologias, serviços digitais e academias, são alguns exemplos citados.

Neste artigo compartilho cinco tendências apresentadas no estudo, com insights e cases que ajudam a exemplificar de que forma as empresas podem atender às novas necessidades do consumidor.

1. A preferência por produtos naturais e “limpos”

Os consumidores estão ávidos por produtos naturais / limpos em uma variedade de áreas, como cuidados com a pele, cosméticos, multivitaminas, serviços de alimentação por assinatura e intensificadores do sono, principalmente no Brasil e China.

No caso dos suplementos dietéticos, consumidores em todo o mundo disseram, entre 41% e 21%, que se tivessem que escolher entre os suplementos mais naturais e os mais eficazes, eles escolheriam a opção mais natural. O mesmo acontece com os cuidados com a pele: de 36% a 21%, os consumidores disseram que escolheriam a opção mais natural em vez da mais eficaz.

Introduzir novos produtos no portifólio ou rever processos e materiais no desenvolvimento do  produto, são exemplos de como aproveitar essa tendência.

A gigante da beleza ecológica Lush, inaugurou o conceito de lojas “The Naked Shop” com 100% dos produtos sem embalagens e decidiu descontinuar 150 produtos de seu portfólio, o que significa uma grande mudança no pensamento sobre consumo, valor e inovação.

2. Feito sob medida

A personalização continua em alta em todos os segmentos, impulsionados pelas mudanças comportamentais pandêmicas, pelo perfil criativo e colaborativo das gerações Z e Alpha e pela evolução da digitalização que acarretou no chamado “marketing one to one”.

Nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, mais de 88% dos consumidores relatam priorizar a personalização tanto ou mais do que há dois ou três anos.

A estratégia de personalização pode envolver a oferta de produtos ou mesmo a comunicação, com o uso de narrativas sob medida. 

A inglesa Nourished, oferece assinaturas personalizadas de vitaminas em balas de goma com base nas informações que os consumidores enviam por meio de um questionário digital. Todo o processo é digital.

3. O futuro é digital

A transformação digital no último ano acelerou na velocidade de “uma década em dias”. Com consumidores cada vez mais conectados, a presença em canais digitais é fundamental.

Vemos categorias tradicionais do varejo como vitaminas e suplementos entrando de forma massiva na venda digital, se adaptando para garantir uma experiência inovadora para o consumidor, com produtos de nicho.

A startup americana Hims, vende produtos para o bem-estar sexual masculino exclusivamente online, adaptando suas embalagens para garantir a privacidade desejada pelos consumidores.

 

A InBloom, da atriz Kate Hudson, vende suplementos nutricionais para a beleza exclusivamente através do seu site. 

4. De perto com os influenciadores

Oferecer experiências personalizadas aumenta a fidelidade do cliente. Consultas virtuais, tutoriais ao vivo e produtos personalizáveis são formas eficazes de envolver os consumidores e diferenciar a marca da concorrência.

A estratégia com influenciadores é uma forma de se conectar de forma autêntica com consumidores potenciais e conquistar novos clientes.

Nos Estados Unidos, Europa e Japão, 15% por cento dos consumidores dizem que seguem influenciadores de mídia social e que já fizeram uma compra com base na recomendação de um influenciador. Uma porcentagem muito maior afirma que definitivamente ou provavelmente considerará fazer isso no futuro.

Na China e no Brasil, a porcentagem de consumidores que afirmam que um influenciador conduziu suas decisões de compra é muito maior, 55%. Essa tendência se aplica consistentemente a influenciadores de mídia social em grande escala (definidos como 100.000 seguidores ou mais), influenciadores de pequena escala (menos de 100.000 seguidores) e também os micro influenciadores (menos de 10 mil seguidores). 

Em 2015, dados da McKinsey mostraram que a mídia social influenciou 26 por cento das compras em todas as categorias de produtos, uma porcentagem que aumentou desde então. Nossa pesquisa mostra que o bem-estar não é exceção: em todos os mercados que pesquisamos, mais de 60% dos consumidores relatam que irão “definitivamente” ou “provavelmente” considerar uma marca ou produto postado por um influenciador favorito.

Além de selecionar atuar como embaixadores das marcas, divulgando produtos e serviços, muitos influenciadores também ocupam cargos estratégicos nas empresas, direcionando a estratégia de produtos e comunicação.

Em 2021 a atriz Jennifer Aniston se tornou a CCO da marca de suplementos Vital Vitamins, com quem tinha uma parceria de anos. 

5. A ascensão dos serviços

A realidade aumentada e os desafios TikTok podem aumentar o engajamento dos consumidores. Integrar tecnologias emergentes e conteúdo de vídeo envolvente nas estratégias de marketing pode tornar a marca mais acessível e memorável.

Embora os produtos ocupem 70% dos gastos com o bem-estar, os serviços têm sido uma parte crescente, com experiências cada vez mais disponíveis como ofertas. 

Personal trainer, serviços de aconselhamento, serviços de assinatura, cursos digitais…

Vemos essa tendência refletida em diversos serviços que atendem às necessidades de saúde física e mental como um aprimoramento – não um substituto – do espaço geral de bem-estar. 

Empresas de saúde podem considerar ofertas de diagnósticos ou orientações que ofereçam suporte a uma conexão direta com o consumidor, principalmente se considerar recursos digitais, ampliando suas formas de monetização.

A rede americana de academia Peloton, especializada em spinning, expandiu sua oferta de serviços para incluir assinaturas e aluguel de bicicletas em seu aplicativo, disponibilizando aulas virtuais ao vivo e atingindo novos consumidores. 

 

Fonte: McKinsey

 

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